Fundação Rondônia promove II Fórum de discussão de Ciência, Tecnologia e Inovação

14/04/2014

Com o objetivo de fortalecer o sistema regional de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), o Governo do Estado, através da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), realizou na última quinta-feira (10), no auditório do Palácio Getúlio Vargas, em Porto Velho, o II Fórum Democrático de Discussões de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Estados Emergentes da Amazônia Legal, que reuniu representantes de Rondônia, Acre, Amapá e Roraima.

O evento contou com a presença do presidente do Conselho das Fundações de Amparo às Pesquisas (Confap), Sérgio Luiz Gargione; da diretora presidente do Conselho das Fundações de Amparo às Pesquisas (Confap) – Região Norte; Waldemar Cavalcante, representando o governador Confúcio Moura; Pedro Pimentel, secretário adjunto estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) e Marcelo Minghelli, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Acre.

Entre os objetivos do evento, esteve também desenvolver ações de promoção de sinergia entre Governo Federal, Estadual e instituições de pesquisa, assim como a consolidação do binômio de Pesquisa e Desenvolvimento bem como a qualificação de recursos humanos especializados na tentativa de minimizar as desigualdades inter e intra-regionais historicamente sofridas pela Amazônia Legal, região detentora de uma das maiores biodiversidades do planeta e de seus Estados Emergentes.

De acordo com o presidente da Fapero, Francisco Elder de Oliveira, é preciso discutir a situação dos Estados Emergentes para mudar a atual política de fomento à pesquisa, ciência e formação destes Estados. “A Amazônia Legal é a região que menos recebe recursos em nível Federal, e na região o quantitativo é quase que totalmente direcionado para os grandes Estados, enquanto que os emergentes ficam com um percentual muito baixo”, explica.

“Nossa intenção é sensibilizar o Governo Federal para uma discussão acerca das políticas de distribuição de recursos para os emergentes, é tratar de forma igual os desiguais, pois uma das grandes dificuldades que hoje enfrentamos são as concorrências nos editais que por vezes contém exigências que não temos como atender”, esclarece o presidente da Fapero.

Em conseqüência do isolamento histórico, a Amazônia se tornou a região mais atrasada em termos de CT&I. Não se pode falar de desenvolvimento sem a formação de um corpo técnico científico, professores, pesquisadores e cientistas que são responsáveis por distribuir nas várias áreas do conhecimento essa produção que é o que irá fomentar as academias e os setores industrial e comercial da região.

Para a coordenadora dos cursos de Biologia e Gestão Ambiental da Uniron, Daniela Mariuba, o Fórum é um passo na busca pelo desenvolvimento do setor. “A criação de redes de pesquisa irá ampliar as possibilidades de alcance e crescimento em nível de produção científica não só no Estado, mas na região. Existe hoje em Rondônia um nicho de produção científica e pesquisa que necessita de valorização, apoio e principalmente aporte financeiro para que se possa ter um salto significativo na qualidade”, afirma a pesquisadora.

O evento contou com a presença do presidente do Conselho das Fundações de Amparo às Pesquisas (Confap), Sérgio Luiz Gargione; da diretora presidente do Conselho das Fundações de Amparo às Pesquisas (Confap) – Região Norte; Waldemar Cavalcante representando o governador Confúcio Moura; Pedro Pimentel, secretário adjunto estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) e Marcelo Minghelli, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Acre.

 

 

Texto: Romeu Noé

Fotos: Ésion Mendes

Fonte: Decom