Produção industrial cresce em 11 de 14 locais pesquisados pelo IBGE

14/07/2011

A publicação completa da Pesquisa Industrial Mensal/ Produção Física Regional, com análises mais detalhadas por região, pode ser acessada no site do IBGE.
 O avanço mais acentuado foi registrado em Goiás (15,0%), eliminando a queda de 4,6% observada nos dois últimos meses. Bahia (4,5%), Amazonas (3,9%), Paraná (3,6%), Pará (2,7%), São Paulo (1,9%) e Ceará (1,6%) completaram o conjunto de locais com crescimento acima da média nacional (1,3%). Os demais resultados positivos foram registrados na região Nordeste (1,1%), Pernambuco (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e Rio Grande do Sul (0,4%).
 Os locais que apresentaram recuo na produção frente a abril foram Espírito Santo (-0,3%), Rio de Janeiro (-1,8%) e Santa Catarina (-2,4%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional , divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 Na comparação com maio de 2010 os índices regionais registraram crescimento em 8 dos 14 locais pesquisados, resultado superior ao de março (quatro locais com expansão) e de abril (seis). Além do aumento no ritmo da produção em maio, houve também influência do efeito calendário, já que maio de 2011 (22 dias) teve um dia útil a mais do que maio de 2010 (21 dias).
 Ainda frente ao mesmo período de 2010, em maio deste ano, destacaram-se, com avanços acima da média nacional, Espírito Santo (18,8%), Goiás (9,8%), Amazonas (7,6%), Pará (7,1%), Rio Grande do Sul (5,7%) e São Paulo (3,9%). As demais taxas positivas foram observadas no Rio de Janeiro (0,8%) e em Minas Gerais (0,6%). Por outro lado, Ceará (-10,9%) e Santa Catarina (-9,8%) registraram as quedas mais acentuadas, vindo a seguir Paraná (-5,9%), região Nordeste (-4,6%), Pernambuco (-4,2%) e Bahia (-2,3%).
 No acumulado para os cinco primeiros meses do ano, frente a igual período de 2010, 8 dos 14 locais investigados mostraram crescimento na produção. Com avanço acima do 1,8% registrado para o total do País, ficaram Espírito Santo (13,4%), único com taxa de dois dígitos, Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,3%). A maior presença de segmentos ligados à produção de bens de capital (para transporte e construção) e de bens de consumo duráveis (automóveis, motos e celulares), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico e de metalurgia básica, explicaram o desempenho positivo desses locais.
 Com avanços menores que a média do País, Paraná (1,6%), Amazonas (0,4%) e Pará (0,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nessa base de comparação. Os resultados negativos foram observados em Goiás (-0,8%), Santa Catarina (-3,8%), Pernambuco (-5,2%), região Nordeste (-5,9%), Bahia (-6,7%) e Ceará (-9,8%).
 No acumulado nos últimos 12 meses, o indicador da produção industrial para o Brasil mostrou redução no ritmo de crescimento na passagem de abril (5,4%) para maio (4,5%), o que também se refletiu em 13 dos 14 locais pesquisados. As maiores perdas de dinamismo foram registradas no Paraná (de 11,5% em abril para 8,3% em maio), no Ceará (de 0,9% para –1,5%), em Santa Catarina (de 1,5% para -0,4%), na região Nordeste (de 1,6% para –0,2%), em Minas Gerais (de 8,3% para 6,5%) e na Bahia (de -0,5% para -2,0%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul, que permaneceu avançando 3,0% nos dois últimos meses, foi o único que não mostrou perda de ritmo entre os dois períodos.