Secretários de Planejamento falam sobre contas do Estado em entrevista

15/04/2015

A execução dos R$ 7,3 bilhões, valor do orçamento do estado de Rondônia deste ano, e o comportamento do governo estadual diante do cenário econômico federal foram alguns dos assuntos debatidos nesta semana, durante entrevista concedida pelo secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), George Braga, e o adjunto da pasta, Pedro Pimentel, no programa A Hora do Povo apresentado pelo radialista Maurício Calixto. A entrevista foi transmitia em rede estadual pela emissora de rádio Rondônia FM.

No contexto da economia federal, com a diminuição dos repasses aos municípios e estados, George ressaltou que o governo tem sido indutor do progresso e trabalhado ações que promovam o desenvolvimento para que os resultados possam refletir no aumento da arrecadação. “É preciso ter uma visão panorâmica e fazer escolhas, sem deixar de atender prioridades de estado e cumprir o que determina a legislação. Rondônia cresce 6,95 % e é um estado forte. Não temos visão pessimista”, disse o secretario. Ele lembrou também do Projeto de Ajuste Fiscal (PAF), desenvolvido pela Secretaria de Finanças (Sefin) para melhorar a qualidade da arrecadação, sem aumento de impostos. “Ao mesmo tempo em que trabalhamos essa qualidade em um projeto fiscal, vamos procurando alternativas para diminuir o custo da máquina pública. Uma delas é a de que hoje 95% dos contratos do estado são feitos por meio de pregão eletrônico, uma modalidade que proporciona economia aos cofres públicos”, ressaltou o secretário.

Em uma explicação de como é divido o orçamento deste ano, Pedro Pimentel, falou que após os repasses previstos aos poderes e demais unidades orçamentárias, uma média de          R$ 500 milhões é o que sobra para manutenção dos gastos do executivo. “Só para despesas com pessoal, ou seja, pagamento e encargos, a previsão até o final do exercício de 2015 é de R$2,6 bi”, informou o adjunto.

Valorização do servidor

Durante entrevista, George também lembrou o empenho que o governo tem feito para reconhecer o trabalho dos servidores públicos. “Nós tivermos valorização de categorias que ganhavam menos de um salário mínimo. O estado concedeu 28% de aumento linear, ou seja, para todas as categorias. Também foram reconhecidas classes específicas como, por exemplo, a dos agentes penitenciários. Antes eles recebiam R$ 900 e hoje passaram a receber uma média de R$ 2,500”, evidenciou.

 

 

Texto e Fotos: Jane Carla