A Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão (Sepog) divulgou, nesta segunda-feira (28), o resultado da soma dos bens e serviços produzidos em Rondônia no período 2010-2014. O Produto Interno Bruto (PIB) 2014 fechou em R$ 34,031 bilhões e representou, em termos reais, crescimento de 3,7 %.  Também está sendo divulgada a nova série 2002-2009 realizada a partir da base de 2010, trata-se de uma série retropolada, nos termos utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os detalhes dos dados estarão disponíveis no site da Sepog até a próxima sexta-feira (02).

As informações mostram que o PIB Rondônia 2014 representa 0,6% do PIB do Brasil e ocupa a 23º posição no ranking nacional. Na Região Norte, o valor representa 11,05 % do PIB da região, ocupando a 3ª posição ficando atrás apenas do Pará com 40,44% e Amazonas 28,13%. O PIB per capita obteve crescimento de 8,08% em relação ao ano anterior e registrou o montante de R$ 19.463, ou 68,3% do PIB per Capita do Brasil, ocupando a 14ª posição no ranking nacional.

A agropecuária obteve um aumento de 8,5% em termos reais, sendo responsável por 12,7% do valor adicionado bruto do estado. Contribuíram para o resultado em volume o cultivo dos produtos da agricultura como a soja (8.4%), café (13,7%) e outros e, na pecuária a criação de bovinos (2,9%).

O setor industrial mostrou um resultado em volume de 1,1 devido à participação da produção e distribuição de eletricidade (47,9%), refletindo a entrada em operação de mais 15 turbinas da Hidrelétrica de Santo Antônio no ano de 2014. A indústria de transformação, com crescimento de 2,3% ,também contribuiu para o resultado da indústria, já que a construção, que participava com 10,1% do valor adicionado bruto, registrou queda de 7,9%, resultado que pode ser explicado pela maturação da construção das usinas hidrelétricas no estado.

Em relação aos serviços, que respondem por quase 70% da economia estadual, aumentaram 2,4% em volume.  O resultado foi fortemente influenciado pelo comércio que cresceu 7,6%. Contribuíram também positivamente: a atividade financeira (6,5%), educação e saúde privadas (5,3%), atividades imobiliárias (2,4%) e administração pública (1,2%). As atividades profissionais e os serviços domésticos apresentaram variações negativas de -5,4% e -12,1%, respectivamente.

Os números apresentados sobre a economia são resultados da parceria celebrada entre o IBGE e os órgãos de estatística das unidades da federação do Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Todos os números são elaborados de acordo com a metodologia conduzida pelo IBGE.

Fonte: Sepog

Imagem: Secom